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FARINHA DE MILHO

Atualizado: 21 de out. de 2019

A farinha de milho é conhecida por diferentes nomes, como farinha de munho, farinha de cachorro e piché. Este último também é sinônimo de fubá torrado. É quase sempre cozido e transformado em papa, angu ou pirão. Nas regiões de pecuária, é fervido com leite de vaca, resultando no munguzá ( do quimbundo, mukunza, milho verde). Essa preparação é também largamente usada na África. Em Angola, o leite é substituído por leite de coco. Em Moçambique, relatos do português Alexandre Sarmento Luís Iglezias confirmam sua larga popularidade: “A base da alimentação consiste numa espécie de pirão feito de farinha de milho. Seu alimento é, de preferência, uma espécie de angu de farinha de milho com água. Podem oferecer-lhe as mais finas iguarias. Sem aquele angu o negro não passa”


A farinha de milho, bem como o seu processo de fabricação aprendido com os índios, sempre chamou mais atenção dos viajantes estrangeiros, talvez pelo fato de ser um razoável, mas exótico, substituto da farinha de trigo.


Os pilões de vários tipos e o produto das safras estocada, referidos em documentos históricos da época, indicam que a sua destinação era a subsistência da família e não uma atividade comercial. Por volta do século 18, o pilão de madeira é aperfeiçoado, se transformando em vários tipos de monjolos, que serviram também para o beneficiamento do arroz.


Atualmente, a farinha de milho ou farinha grossa de milho é usada na produção de pães de milho crocantes e broas. O milho não tem glúten e apresenta sabor característico e uma cor amarela agradável, permitindo excelentes preparações culinárias.


a vitoria do leite | milho
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